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18 de Abril de 2024
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    Justiça Ativa: Solidariedade e contato com a sociedade

    Sair do gabinete e estar próximo da sociedade não tem preço. Acredito que o juiz fica mais sensível quando está perto do problema. Ficamos mais flexíveis e esta proximidade é muito gratificante. Além disso, estar próximo dos colegas possibilita uma troca de experiências magnífica, assinala o juiz Everton Ferreira dos Santos, da comarca de Catalão. O espírito que rege a solidariedade dos magistrados que se propõem a participar do Projeto Justiça Ativa é sempre o mesmo.

    Assim como o juiz Everton, o diretor do Foro de Caiapônia, juiz Thiago Soares Castelliano que é também membro da Comissão de Valorização da Magistratura da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) participa do evento e afirma que o trabalho é sempre um aprendizado. Segundo o magistrado, além da prestação de serviço em prol da comunidade e dos colegas magistrados, a troca de experiências torna o mutirão ainda mais atrativo.

    O evento realizado em Acreúna foi muito bem organizado, com audiências bem agendadas e processos selecionados. Isso é muito importante para o êxito do mutirão. Se chegamos em uma edição do Justiça Ativa e essa seleção não foi bem feita, perdemos parte do nosso trabalho, assinala. Além disso, junto com outros colegas, troquei experiências que vou levar comigo para o município de Caiapônia, completa o juiz.

    A magistrada Marli de Fátima Naves, da comarca de Paraúna, também marcou presença no mutirão e garante que prestigia o evento por solidariedade. Quando cheguei a Paraúna, havia processos que estavam parados há um ano. Dessa forma, sei bem como é essa necessidade de desafogar o trabalho. Juntos, fazemos em dois dias o trabalho que um juiz levaria até três meses para concluir, diz.

    Secretário do Programa Justiça Ativa, Adilson Canedo Machado afirma que a realização do evento é necessária justamente para evitar morosidade na tramitação dos processos. Um juiz criminal consegue realizar, por dia, três ou quatro audiências. Com o mutirão, fazemos o trabalho que um juiz levaria seis meses ou mais. O objetivo é dar mais celeridade aos trabalhos, além de estabelecer uma relação de companheirismo entre os colegas, finaliza.

    Vinte e dois juízes atuam nesta edição do Programa Justiça Ativa em Acreúna: Nickerson Pires Ferreira (Jussara); Andrey Máximo Formiga (Estrela do Norte); Altamiro Garcia filho (Jataí); André Reis Lacerda (Goianésia); Mábio Antônio Macedo, Vivian Martins Mello e Eduardo Pio Mascarenhas da Silva (Goiânia); Fernando César Rodrigues Salgado, Estela de Carvalho, Ricardo Luiz Nicoli e Wagner Gomes Pereira (Rio Verde); Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro (Caiapônia); Luiz Antônio Afonso Júnior e Maria Antônia de Faria (Ipameri); Wilsianne Ferreira Novato e Marli de Fátima Naves (Paraúna); Thiago Cruvinel Santos (Maurilândia); Adriana Maria dos Santos e Liciomar Fernandes da Silva (Quirinópolis); Everton Pereira Santos (Catalão); Raul Batista Leite (Aragarças) e Hugo Gutemberg Patiño de Oliveira (Goiandira).


    Veja galeria de fotos do Programa Justiça Ativa realizado em Acreúna.

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